As praças públicas são elementos urbanos que servem para lazer, eventos sociais e para as atividades da comunidade. Também são um ponto de tráfego e de encontros e, por meio da Arquitetura e Urbanismo, recebem planejamentos que permitem ampla interação entre as pessoas e o ambiente externo e coletivo.
Porém, se voltarmos alguns séculos, percebemos que as praças sofreram modificações de acordo com cada período da história tanto em sua estrutura e conceito quanto em utilização.
Confira neste artigo como as praças eram antigamente e como surgiram esses elementos tão importantes para a sociedade!
Como surgiram as praças públicas?
As praças públicas surgiram primeiramente na Grécia e tinham a função de reunir cidadãos livres para debaterem sobre os assuntos do Estado ou da polis, como era chamado na antiguidade.
Além disso, gregos e romanos utilizavam esse local urbano como forma de transmitir cultura e conhecimento, bem como para expor ideias e tomar decisões. Assim, as praças eram bem-cuidadas e planejadas.
O que são praças secas?
As praças secas têm grande parte da área total sem a presença de arborização, uma vez que a maioria do seu espaço é pavimentado.
Elas começaram a surgir antes do século XIX, quando as cidades eram construídas com uma igreja, uma prefeitura e um mercado e, em frente a esses prédios, era deixado um espaço aberto para que os cidadãos pudessem circular a pé e de charrete. Dessa forma, não havia necessidade de arborização ou de planejamento para deixar o ambiente mais atrativo.
Depois, já no século XIX, os profissionais da arquitetura começaram a desenvolver praças com espaços para entretenimento e descanso, e as praças secas perderam espaço. Porém, no período do movimento moderno, elas retornaram, pois passaram a ser espaços sem verdes, com monumentos e prioridade para elementos em concreto.
Como eram as praças antigamente?
Depois de sua criação, na antiguidade, a praça passou por mudanças de conceito. Na Idade Média, a sua utilização não era mais para a troca de cultura, sendo mais voltada para a realização de funerais e execuções, além de casamentos, ritos religiosos e comércio. Nesse período, as praças não tinham trato estético, sendo apenas espaços sem construções.
Mais adiante, no período barroco e renascentista, elas ganharam espaços voltados à vegetação, artes, contemplação e descanso, com um conceito mais elaborado e bonito.
Como surgiram as praças brasileiras?
As praças públicas no Brasil surgiram no período colonial e tinham relação com a igreja católica. Elas eram construídas ao redor das igrejas e foram os primeiros espaços urbanos, públicos e livres.
Além disso, o conceito de ser um espaço grande e vazio foi herdado do costume arquitetônico dos imigrantes portugueses, italianos e espanhóis.
Dessa maneira, os projetos das praças acompanham as modificações sociais e sofrem impacto das influências arquitetônicas, sociais e culturais de cada época.
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